O ensino domiciliar é uma prática muito comum em outros países, como Estada Unidos e Canadá. No Brasil essa forma de ensino vem crescendo significativamente nos últimos anos, os fatores que acarretam esse crescimento são a precariedade do ensino ofertado pelo Estado e o fato de os pais acreditarem que poderão preparar melhor os filhos para a vida.No entanto,tirar os filhos da escola acarretam sérios problemas como o sucateamento do ensino e a falta de socialização da criança. Dessa forma, ensino domiciliar é quando os pais retiram os filhos da escola por acreditarem que serão mais eficientes no ensino de valores morais e éticos, e que formarão pessoas melhores. Contudo, essa forma de ensino é bastante ineficiente, porque no Brasil ainda não é possível medir o aprendizado praticado em casa está sendo favorável para a criança, e ainda, priva a criança do convívio social, podendo torná-la intolerante e egoísta. Segundo o Art. 208,I, da Constituição Federal de 1988, o direito a educação básica é compulsória dos 4 aos 17 anos.Mas, como é visível o ensino é bastante precário, porque não oferecem qualidade na alfabetização, na formação do aluno,segurança e infra-estrutura. Mesmo assim, é obrigação do Estado escolarizar e isso não exclui o dever dos pais de educar e preparar para a vida, um não exclui o outro. Ao praticar o ensino domiciliar os pais apenas incentivam o sucateamento do ensino, pois deixam de buscar melhorias de acreditar na reformulação do sistema educacional. Logo, o ensino domiciliar não resolve o problema da precariedade do ensino, apenas desiste de buscar melhorias e ainda traz sérias conseqüências na formação da criança. Para tanto, para que tal prática deixe de ser comum o Ministério da Educação em parceria com o Ministério Público precisam imediatamente reformular o ensino brasileiro.Essa reformulação pode ser feita por meio de políticas públicas para valorização e formação de professores,segurança nas escolas e reformulação de uma nova diretriz educacional onde o aprendizado e formação do cidadão sejam mais importantes que as estatísticas de alfabetização.