Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 20/04/2018

Consoante a Isaac Newton, no que ficaria conhecida como sua primeira lei, um corpo tende a permanecer em seu estado de equilíbrio até que uma força seja exercida sobre ele. Analogamente a isso e sabendo que as escolas brasileiras estão distantes das ideais, uma parcela da sociedade aposta na educação domiciliar como motor que possa alterar essa realidade. Todavia, não se pode ignorar a importância de um ambiente escolar. Em primeiro lugar, o que pode ser proporcionado por uma instituição coletiva como a escola é indispensável na formação ética e moral de um indivíduo. Não se trata apenas de ciência, matemática ou português. É nas escolas que as crianças aprendem a importância da coletividade e do respeito e aceitação dos diferentes - seja em cor, raça ou gênero. Além disso, não se deve educar priorizando apenas conhecimentos técnicos, mas também para que sejam preparados, na prática, a lidar com situações que não são vividas em um ambiente residencial. Outrossim, por que escola e ensino domiciliar, nesse contexto, devem ser mutuamente excludentes? Martin Luther King discursava sobre a necessidade de união e coexistência harmoniosa entre brancos e negros. Da mesma forma, família e escola podem alavancar a eficiência do processo de ensino-aprendizagem se encontrarem uma maneira de ajudarem-se. Fica evidente, portanto, a importância da união entre a escola e a família para que haja uma mudança no sistema educacional. A sociedade, que é diretamente afetada, deve reivindicar por melhorias, visto que o acesso à educação é assegurado pela Constituição Federal de 1988. Por outro lado, cabe ao Ministério da Educação otimizar seus investimentos em infraestrutura e exigir rigorosamente profissionais capacitados para que, juntamente com a família, sejam a força capaz de alterar a estagnação educacional brasileira.