Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Educação domiciliar: solução para o ensino brasileiro ou fracasso do sistema?

Redação enviada em 20/04/2018

A educação transforma vidas, segundo Monteiro Lobato, o conhecimento possibilita a construção de castelos, todavia, a liberdade do que estudar, como estudar, onde estudar é algo inovador e uma tendência no mundo. Dessa forma, novas bases curriculares precisam ser implementadas para se incorporar a educação domiciliar no Brasil. No entanto, segundo o Jornal G1 – O Globo – um método de ensino domiciliar já praticado no Brasil é o ensino à distância que por meio da internet um tutor on-line direciona o estudante ao aprendizado, esse modelo de ensino cresce anualmente cerca de 10% e tem mudado a vida dos brasileiros em virtude da possibilidade de estudar no conforto do lar, além de decidir qual melhor horário para iniciar seus estudos, não obstante, foge do método tradicional de ensino que determina o método de estudo, local e horário. Alguns centros educacionais no Brasil já estão adotando formas de aprendizagem divergentes dos tradicionais como, sala de aula invertida, PBL – aprendizagem baseada em problema - e metodologias ativas, todas têm objetivo de tornar o aluno o formador do conhecimento, ou seja, desenvolver o senso crítico do estudante. Entretanto, países como Canadá, Chile, França e Estados Unidos já adotaram o sistema “homeschooling” e os maiores benefícios são, a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento escolar de seus filhos, evitar a prática do “bullying”, diagnosticar deficiências de aprendizagem, além disso, existe a possibilidade de ampliar os conhecimentos por meio de viagens, passeios, visitas ao teatro sem a necessidade de cumprir planos de aula. Assim o estudante tem a liberdade de escolher o que estudar, ele pode direcionar seus estudos para assuntos que possui maior interesse, em contrapartida a desvantagens está no fato da ausência de relação interpessoal, ausência de provas, falta de disciplina, não obstante, esse estilo de educação é uma tendência mundial. Logo, novas bases curriculares mistas, 90% domiciliar e 10% presencial precisam ser criadas pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura - para teste piloto, não só, os professores terão os alunos em uma lista virtual, porém, os discentes não estarão presentes em sala de aula e sim na sua casa executando tarefas pré-programadas, ademais, os docentes serão responsáveis pelas fiscalizações domiciliares com visitas aleatórias e por intermédio de plataformas on-line, os alunos deverão acessar a plataforma via internet em determinado dia e horário e executarão a tarefa do dia, sendo que a cada 4 meses os alunos deverão comparecer a escola de cadastro para realização de prova presencial. Quem sabe essas medidas inicial possam ser a receita de sucesso para educação no Brasil.