Criado na Grécia Antiga, o atual sistema de ensino brasileiro não sofreu mudanças estruturais relevantes: houve sempre um professor detentor de vasto conhecimento (em tese) ensinando frente a classe. Porém, com o avanço das tecnologias no século XXI, criou-se possibilidades para a diversificação desse método, como a educação domiciliar que torna viável o ensino de qualidade, afrouxando, inclusive, o poder-dever do Estado. Vale ressaltar que o filme "A Sociedade dos Poetas Mortos" expõe, brilhantemente, uma perseguição a um professor de literatura que propôs um novo método de ensino. Paralelo a isso, mesmo com vários recursos, como tecnologia, internet, flexibilização de horários, comodidade e fiscalização familiar, bancadas congressistas tolhe, legalmente, o possível direito de impor a educação domiciliar. Em outras palavras, é lamentável, pois, segundo o Observatório Estudantil, mais de 50% dos aprovados em vestibulares são oriundos de cursinhos "online", ou seja: domiciliar. Nota-se com isso, que, se realizado com esmero, a educação "familiar" pode, sim, ser aplicada com sucesso aos demais estudantes. Outrossim, o Brasil ocupa uma das piores colocações no "ranking" mundial de educação, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), necessitando, assim, de mudanças bruscas no cenário educacional, uma vez este encontra-se deficiente. De mais a mais, uma causa para esta situação de calamidade é o grande número de estudantes matriculados no Ensino Médio e Fundamental, limitando a eficiência dos gastos públicos para este setor. Desse modo, é notório o impacto da educação domiciliar, se instaurado, na redução do contingente estudantil público, tornando a austeridade para com a educação eficiente, de fato. De acordo com o exposto, os profissionais da educação, pais e alunos devem, portanto, pressionar a classe legislativa via manifestações nas redes sociais, como "facebook", "instagram", "E-mail" e abaixo assinado para que votem a favor da inclusão desse método de estudo -acompanhado por uma matriz escolar que contempla todos os assuntos do Ensino Médio. Espera-se com isso, não só desobstruir o conglomerado público de estudantes, como também melhorar a nível de educação do Brasil no cenário internacional.