O maior movimento em prol da extensão dos direitos políticos no Brasil foi as "diretas já" que contou com a participação de milhões de adeptos. Entretanto, mesmo angariando sucesso, esses protestos foram banalizados pelas gerações futuras, uma vez que as impossibilidades do meio têm proporcionado a alienação da massa, causando o surgimento da cultura de corrupção no âmbito político-nacional. Vale ressaltar que, convencionado pelos historiadores, a independência do Brasil em 1822 não contou com a participação das camadas populares e nem sequer elas conheciam o fato. Desse modo, é perceptível o abandono político do Estado para com a população, desde o surgimento como país. Aliado a isso, manobras como a exclusão da Sociologia do Ensino Médio durante a Ditadura Militar é um exemplo da tentativa de alienação política e social proposta pelo próprio Governo à massa popular; perigoso, pois, segundo o filósofo positivista Comte, o homem é produto do meio, época e cultura cujo o indivíduo faz parte. Excluindo a fiscalização e participação popular com essa referida medida. Destarte, como consequência do conjunto dessas manobras, cresce o número de escândalos públicos relacionado à corrupção. Paralelo à isso, a Revista Exame divulgou que 40% dos envolvidos na investigação Lava Jato fora citado em outros processos criminais de mesma ordem em mandatos passados. Infere-se com isso, a falta de conhecimento na hora das eleições por parte do público que, alienado politicamente, elegem candidatos sem alguma pesquisa prévia, demonstrando que as lutas por direitos políticos foram, de certo ângulo, inúteis. Dessa maneira, o Ministério da Educação impulsionado pela instituição Escola deve, portanto, propor a introdução do ensino básico de Direito e Sociologia na matriz curricular desde o ensino fundamental, por meio de palestras, seminários, trabalhos e profissionais capacitados com o apoio, para disseminação, dos pais. Espera-se com essa medida, capacitar jovens e engajar politicamente para que não sejam lesados por governos "sujos".