Antigamente, as famílias ricas que queriam educar seus filhos contratavam tutores e para estudos mais aprofundados eram encaminhados para universidades. Na contemporaneidade, a educação passou a ser em escolas e as aulas ministradas por professores, com a capacidade de educar mais crianças. E outros meios de ensino, como a educação domiciliar, que podem contribuir para o ensino brasileiro, que é o principal objetivo. Primeiramente, a educação domiciliar não é uma solução para o ensino brasileiro e nem é um fracasso, pode-se dizer que é mais um sistema para contribuir na educação brasileira, e como todo sistema, existem fatores que são desfavoráveis e favoráveis. Os aspectos desfavoráveis são muitos, visto que o próprio Ministério da Educação é contra e não apresenta amparo legal, infringe o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como transgride a própria Constituição Federal que tem o dever de assegurar a educação escolar das crianças e adolescentes. Outro problema, é que a família não deve privar seus filhos do convívio escolar, o que impacta a sociabilidade delas e a padronização do ensino. Pois como nos disse o poeta inglês John Donne : "Nenhum homem é uma ilha, completo em si próprio; cada ser humano é uma parte do continente, uma parte de um todo". Os favoráveis é que poderia beneficiar as famílias que por questões religiosas não matriculam os filhos nas escolas. Mas nesses casos, o MEC realiza o ENCCEJA para a certificação do ensino fundamental e ensino médio, desse modo para a certificação do ensino fundamental a idade mínima é 15 anos no ensino médio a idade mínima é 18 anos. Assim, as famílias que optarem por ensinar os filhos em casa tem essa opção de obtenção da certificação que pode ser realizada pelo ENCCEJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos). Há de se considerar, portanto, que a educação familiar é mais uma opção de ensino no Brasil para a alfabetização dos brasileiros. Dessa maneira, faz-se necessário que o MEC e o Governo Federal deixem a critério da família a educação de seus filhos, uma vez que, já existe um método de avaliação que é o ENCCEJA. Assim faz-se necessário que a mídia, assim como a Secretária da Educação esclareça através de palestra e reuniões de pais e mestres as desvantagens ou vantagens desse sistema de ensino. Por fim, o importante é a educação, seja por qualquer método a criança não pode deixar de estudar.