Atualmente, o índice de educação domiciliar é crescente em diversos países. Os indivíduos adeptos a essa modalidade defendem que o sistema educacional oferecido pelo governo brasileiro é ineficaz e afirmam que o "Homeschooling" é mais eficiente na formação acadêmica dos estudantes. No entanto, o modelo educacional gera grandes polêmicas e debates quanto sua eficácia e aplicação. Em primeiro plano, é necessário que a rede de ensino pública ofertada pelo Estado seja reavaliada, pois são inúmeras as falhas encontradas, não somente no ensino em sí, mas também em questões estruturais, a relação entre professores alunos- onde ambos podem apresentar dificuldade no diálogo- ou, ainda, a interação entre os próprios alunos, sendo possível observar o aumento de práticas como o bullying nas escolas do país e no mundo nos últimos anos. De outra parte, a educação domiciliar acarreta preocupação perante o Ministério da Educação, que degrine o modelo de ensino, por "isolar" o indivíduo, limitando seu convívio com outros estudantes. Nesse sentido, é possível ser realizado o método de ensino domiciliar parcial, que funciona como um complemento do ensino oferecido por instituições regulares, ou que sejam feitos encontros entre os aderentes a essa modalidade. Portanto, é evidente que a insatisfação de muitas famílias quanto ao ensino proferido os levem a buscar alternativas divergentes. Logo, para que possa ser ainda mais benéfico, o ensino domiciliar, quer seja parcial ou total, deve ser devidamente institucionalizado pelo MEC, exigindo declarações e avaliações por profissionais capacitados- professores e assistentes sociais - sobre o que se está sendo ensinado ao aluno. Assim, a ação conjunta entre pais e educadores alcançará a formação adequada aos estudantes do país.