A educação caseira consiste naquela feita de forma familiar entre os indivíduos. Ademais, esse método está em uso por cidadãos de grandes metrópoles brasileiras- de acordo com IBGE- e, com isso, nota-se a fragilidade do sistema educacional do país em proporcionar o que já é estabelecido por lei e, dessa forma, essa escolha prejudica a capacidade de aprendizagem dos alunos. Sendo assim, essa tática estudantil é reflexo de anomalias no Estado e na sociedade. Primordialmente, está assegurado pela Constituição Federal de 1988 a função do governo em proporcionar o desenvolvimento nacional. Entretanto, na prática, os brasileiros não experimentam essa legislação e possuem, geralmente, graves problemas sociais. E, a educação de qualidade para jovens e de forma gratuita é de responsabilidade governamental, no entanto, esse sistema apresenta fragilidades que não são solucionadas, como, por exemplo, má estrutura, falta de professor, material e alimentação impossibilitam a plena adequação académica das crianças brasileiras. Logo, o ensino domiciliar tem a intenção de suprir as condições errôneas fornecidas pelo Estado. Além disso, os motivos de religiosidade contribuem para a permanência desse método no país. Outrossim, a camada religiosa apresenta distanciamentos dos parâmetros sociais, já que cerca 68% dos alunos domiciliares são filiados á famílias desse âmbito, segundo o Ministério da Educação. Então, a falta de ambientes preparados para esse tipo de público é um agente influenciador, dado que a necessidade de aprendizagem existe, mas também, deve ser simultânea com a necessidade de manter-se bem ao local de ensino. Em suma, a prática de ensinos caseiros é prejudicial para os jovens, mas utilizados por motivos de desafios nacionais que devem ser combatidos. Portanto, é necessário que o Ministério da Educação atue na reestruturação educacional, a fim de obedecer constituição do Brasil e, para isso, é indiscutível que melhore as condições de infraestrutura e pedagógicas. Simultaneamente, é preciso que o Poder Legislativo faça debates e criem uma lei que permita a criação de colégios religiosos e gratuitos, para que seja possível manter inclusos os defensores de religiosidades. Só assim, o Brasil melhorará a educação infantil e as condições de vida dos habitantes.