As escolas atuais seguem um antigo molde de ensino iniciado na Idade Média, onde o professor aplica os conteúdos aos alunos que participam das aulas passivamente. Esse método, no Brasil, tem se mostrado ineficiente, enquanto vários tipos de propostas de didáticas têm sido recusadas sem nenhuma análise a respeito da eficiência. Portanto, medidas necessitam ser tomadas com urgência. É indubitável que o sistema de ensino brasileiro falhou há muito tempo. O PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Alunos) consiste na aplicação de provas para alunos de todo o mundo e, em 2015, mostrou como resultado o Brasil na 63ª colocação entre os 70 participantes. Dessa maneira, uma boa ideia seria procurar por novos meios de como ensinar os jovens brasileiros de forma diferenciada da de hoje. Consecutivamente, vários são os novos modelos de educação propostos, mas muitos são descartados. Uma das propostas que visa contornar a situação hoje tramita na Câmara dos Deputados como projeto de lei. Se trata da educação domiciliar, método de ensino em que os pais são responsáveis pela aplicação do conteúdo que seria dado na escola. Vários países do hemisfério norte têm usado esse novo modo de ensinar, podendo ser, então, uma das soluções para a educação brasileira. Com esse molde, o filho além de se sentir confortável quanto ao ambiente, terá mais chances de atenção, o que dificilmente ocorre numa sala de aula. Dessarte, a Câmara dos Deputados deve encaminhar o Projeto de Lei 3179/12, que propõe a educação domiciliar, à votação para que seja esse um dos métodos de ensino a somar com o atual, possibilitando diversas formas de educação variadas, podendo estender a educação a todas as necessidades variadas dos cidadãos brasileiros. Juntamente, o Ministério da Educação deve aplicar avaliações periódicas aos responsáveis e aos alunos para monitorar o desenvolvimento do estudante junto com a eficácia da didática dos pais, para que o jovem não seja prejudicado. Sendo assim, a multiplicidade do ensino só tem a melhorar a educação nacional.