A produção agrícola é a principal atividade econômica do Brasil, apesar disso a fome se faz presente no país, o que é um pouco contraditório. O desperdício de alimentos é o responsável por esta má distribuição alimentícia .Além desse problema social, ainda inclui-se danos ao meio ambiente , pois o lixo destes produtos agravam a poluição no planeta, contribuindo para o efeito estufa. Embora o território brasileiro tenha uma vasta produção de alimentos, uma parte de sua população padece com a falta de comida. Em regiões pobres do país, pessoas vivem em extremas condições de vida, convivendo com a fome. Enquanto toneladas de alimentos são jogadas fora, por empresas alimentícias ou até mesmo da mesa de famílias brasileiras. Sendo assim, cresce o preço do produto no mercado e diminui o alimento da mesa dos pobres. A natureza também sente o desperdício, pois o alimento descartado, se acumula em porções de lixo. Esse acúmulo em lixões ou até mesmo aterros sanitários degradam o material orgânico,liberando gases que em grande escala tem forte potencial de poluentes como o CO2. Essa produção de gás carbônico e até mesmo outros gases estufas, resulta em graves consequências para o meio ambiente, pois é fator contribuinte no aquecimento global. Fica evidente, portanto que os impactos causados são socioambientais. A questão da fome e da poluição estão diretamente vinculados ao desperdício de alimentos. Dessa maneira, percebe-se a necessidade de intervenção neste processo. É preciso atingir os consumidores para que adotem o consumo consciente, mas isso não é suficiente, se a maior parcela dos prejuízos é causada pela indústria alimentícia. Assim, cabe a ela, melhoria nas condições de transporte e reserva. E ainda adotar um estilo sustentável de produção, programando a demanda certa do produto, para que não haja exagero, o qual não resistiria além de seu tempo de vida. Cumprindo com suas responsabilidades poderia também destinar o lixo orgânico para adubos agroindústrias.