Muito se discute acerca do desperdício alimentar no Brasil contemporâneo, sobretudo, a falta que faz este alimento para uma parcela da população, que vive em estado de calamidade pública sem ao menos ter ao que comer. Com base nisso, é preciso extirpar as causas deste problema pela raiz. Em primeiro lugar, os dados emitidos pela FAO (Fundação de alimentação e agricultura), constam que a quantidade de comida jogada fora é de estarrecer. De acordo com a pesquisa, 26,3 milhões de toneladas de alimento tem como o destino o lixo e para chegar ate lá há diversos modos, como, no transporte da carga, devido as péssimas condições das estradas, muitos grãos são desperdiçados ao cair do caminhão quando o mesmo passa em um buraco, e quando logra êxito em chegar ao seu destino se estragam em prateleiras de supermercados e mercearia, pois com o passar do tempo as frutas, legumes e condimentos passam do prazo de validade e devem ser descartados. É importante notar, que muitos dos desperdícios são de forma pueril. Em segundo lugar, um terço de tudo que é comestível no planeta é desperdiçado. A sociedade enfrenta constantemente o descaso com pessoas menos desfavorecidas, prova disso é que ao se transitar em metrópoles brasileiras é notório se ver nos cantos de rua mendigos pedindo comida, enquanto toneladas são perdidas em rodovias mal feitas e com desperdícios em residências, contudo se todo o desperdício fosse controlado e erradicado, não existiria mas essa realidade aterrorizante. É impossível negar que a falha estrutural do Estado favorece ao descarte desnecessário dos produtos não duráveis. Entende-se, portanto, que a intervenção do governo federal é necessária para o combate deste mal. É imprescindível que o ministério dos transportes melhore as estradas, pavimentando as de chão batido e renovando e consertando os as já asfaltadas para maior facilidade no escoamento dos grãos e juntamente com o ministério de minas e energia crie centrais de coleta de resto de comida e a utilize para geração de energia de biomassa.