Ao longo da história brasileira, o país se manteve como um importante produtor de alimentos, o qual supre as demandas internas e externas.Todavia, este fato não representa o fim do impasse fome, oriundo de uma distribuição desigual de mantimentos e responsável por assombrar os lares nacionais . Um exemplo disso pode ser observado frequentemente ao final das feiras livres metropolitanas, onde diversas pessoas vasculham as caçambas de lixo em busca de sobras para alimentar suas famílias. O quadro anteriormente ilustrado representa os alarmantes índices de estratificação social no Brasil, além de demonstrar a visão marxista de submissão dos proletários aos burgueses. Outro levantamento importante é o efeito tsunâmico causado pelo modo de produção capitalista numa sociedade influenciada pelo materialismo-histórico e detentora de traços oligárquicos. Enquanto isso, nas áreas rurais encontra-se a produção alimentícia da população brasileira. Locais onde os latifundiários investem capital em adubos tóxicos, uso intensivo dos solos e utilizam 70% da água do planeta para irrigar as plantações. Logo, estas últimas geram respectivamente, contaminação da terra e de riachos e aquíferos, compactação do terreno e uma possível escassez de água daqui a alguns anos. Diante de tamanho impacto ambiental, o aproveitamento dos produtos cultivados deveria ser majoritário, o que não ocorre principalmente pela negligência dos produtores ao transportarem as mercadorias até às cidades. Desta maneira, torna-se viável a conscientização da população, por meio de recursos midiáticos, de modo a visar a redução do desperdício desde o transporte ao consumo.Além disso, é necessária uma reforma agrária, com redistribuição de terras para que as famílias alcancem um meio de subsistência mais digno.