Cotidianamente, ele ocorre de diversas formas: seja no cultivo ou produção industrial, no transporte ou através do consumidor final, o desperdício de alimentos é uma problemática que atinge direta ou indiretamente toda a população e acarreta a fome, geração e descarte inadequado de resíduos, consumo de recursos naturais e poluição. Seja por falta de manuseio adequado, cuidados de conservação, demora na entrega da mercadoria ou por causa do consumidor, o desperdício de alimentos é um grande desafio para todas as camadas da sociedade, tendo em vista que há percas de produtos desde o momento de sua produção. Consequentemente, 13 milhões de pessoas padecem de fome ou insuficiência alimentícia enquanto 26,3 milhões de toneladas de alimentos têm como destino o lixo. Além da fome, são geradas toneladas de lixo, cuja maioria recebe descarte impróprio - lixões, milhões de litros de água são desperdiçados, são gastas exaustivas horas de viagens e vários litros de combustíveis e de insumos agrícolas , o que provoca não apenas dispêndios para a economia como também incita a poluição da água, do solo e do ar. Portanto, para sanarmos este problema de ordem pública, é necessário incentivos das esferas governamentais e da iniciativa privada para ampliação de técnicas avançadas no cultivo e colheita de hortifrutis e no abate e conservação de carne animal, com o intuito de reduzir perdas e danos de alimentos perecíveis e melhorias na rede de transportes, a fim de se evitar atrasos na entrega dos produtos, parceria de políticas públicas com instituições de ensino para o oferecimento de cursos de nutrição e aproveitamento de alimentos para a população e uma melhor distribuição dos recursos, para que a necessidade de toda a população seja suprida e se diminua a carência alimentícia das regiões menos assistidas do país e também implementação de um sistema de coleta do lixo orgânico para a geração de energia e adubagem