Desde o final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, a economia do Estados Unidos passou a crescer aceleradamente, contribuindo, mundialmente, para que o consumismo fosse cada vez maior. Entretanto, a busca constante e desnecessária por alimentos no mercado mundial, fez com que o desperdício de alimentos só aumentasse, além dos impactos sociais e ambientais causados por esse. Segundo o filósofo Immanuel Kant,” É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”. No entanto, jovens e crianças, em muitos dos casos, não tem recebido um educação alimentar, tanto nas escolas ou em sua própria casa, levando estes a desperdiçarem alimentos em larga escala, prejudicando, principalmente, o meio ambiente, pois quando esses alimentos são descartados de forma errada, entram em processo de decomposição e acabam liberando CO2 na atmosfera e consequentemente acelerando o efeito estufa. Além disso, o grande desperdício de alimentos tem contribuído de forma direta para que a fome dissemine-se no Brasil. Dados da PNAD, entre 2009 e 2013, mostram que a quantidade de casas com insegurança alimentar é de 22,6% da população do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, ou seja, mais de sete milhões de pessoas e crianças passam fome todos os dias. No entanto, as consequências são drásticas, levando pessoas a óbito por causa da insuficiência alimentar e ainda, colaborando para a propagação de várias doenças. Por outro lado, embora o desperdício de alimentos contribua para que a fome se alastre pelo mundo, a pobreza, a superpopulação nas cidades e as desigualdades sociais, por exemplo, além da grande crise econômica que estamos vivendo, só tem agravado mais o problema da fome no Brasil. Porém, programas do governo como, o Bolsa família e o Fome zero, tem combatido a fome, mas não a pobreza, que está relacionada a uma má distribuição de renda. Sendo assim, torna-se nítido a necessidade de combater as causas da fome, não seus sintomas mais evidentes. É fundamental que o Governo Federal e o Estado, junto com o MDS, criem programas de educação alimentar nas escolas, propiciando o consumo consciente dos jovens sem o desperdício, que haja um melhor distribuição de renda e de alimentos, além de proporcionar políticas de inclusão social que ajudem a fornecerem empregos a pessoas, visando assim, dias melhores para o Brasil.