É imenso o número de pessoas vítimas da fome em todo o mundo, só no Brasil cerca de 13 milhões passam fome ou sofrem de desnutrição. Em contrapartida, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas por ano em todo o mundo. Tal desperdício, traz além do impacto social da fome o ambiental, pois para a produção agrícola há grande gasto de água, energia, e produtos químicos, além de que estimasse que o desperdício de alimento emita cerca de 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. A má administração dos alimentos em toda cadeia de produção até o cliente é responsável pela maior parte do desperdício. Isso corre porque, o mal manuseio no campo, transporte e abastecimento deixam os alimentos impróprios para consumo, uma vez que, leis exigem que os alimentos estejam em boa qualidade. Dessa forma, um maior cuidado no manuseio diminuiria o desperdícios, o que resultaria em uma queda dos preços e consequentemente um maior acesso das classes mais pobres reduzindo assim a fome. Ademais, esse grande desperdício afeta gravemente o meio ambiente. Tal prejuízo é decorrente do uso de agrotóxicos, energia e água, já que, cerca de 70% de toda água disponível é para o uso da agricultura, além da grande emissão dióxido de carbono vindo do desperdício. Assim, uma redução no desperdício de alimentos acarretaria numa menor produção, diminuindo o uso de agrotóxicos, água, energia e emissão de dióxido de carbono. Torna-se, portanto, evidente que o desperdícios de alimentos causa graves problemas como a fome e impacto ambientais. É impreciso, nesse sentido, que o governo fiscalize cada etapa do processo da cadeia alimentícia, aplicando multas para empresas que manuseiem mal os alimentos, a fim de diminuir o desperdício. Além disso, é muito importante que ele também crie políticas públicas que auxiliem pessoas passam fome ou sofrem de desnutrição. Por fim, é essencial que as pessoas comprem somente o necessário a fim de diminuir o desperdício.