O Brasil é um dos destaques mundiais na produção agrícola, porém esse posto não traz resultados satisfeitos pelos brasileiros. Pois esse reconhecimento é usado pelos Governantes como um subterfúgio para evitar a ação volitiva sobre a fome, e deixar de administrar eficientemente a potência agrícola que o país possui. Os desperdício de alimentos é consequência direta da falta de administração do poder público. Basta analisar a pesquisa realizada pela FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, onde demostra que o desperdício de alimentos no Brasil está em toda cadeia produtiva: Campo, manuseio, transporte, comercialização, abastecimento, varejo e o consumidor final. Assim sendo, tanto o Governo Federal, Estadual e Municipal deveriam interferir nessa cadeia, criando leis e incentivos para um produção eficiente e sustentável. Quando se fala em desperdício em toda cadeia produtiva da produção de alimentos, inegavelmente, também se deve falar nos impactos que estão sendo gerados ao meio ambiente, eis alguns exemplos: Desmatamento, aquecimento global e alagamentos. É como se a sociedade estivesse pagando a conta de um produto que não foi consumido, logo, fica-se com menos duas vezes. Além disso, os brasileiros possuem uma cultura de desperdício de alimentos ligada a um consumo de alimentação simplesmente por estética. Segundo uma pesquisa realizada em 2013 pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 7 milhões de brasileiros passam fome. Um dado que sofreu redução comparada com os anos anteriores, no entanto contínua alarmante. Dessa forma é impossível falar de fome e não falar em desigualdade social. Para acabar com a fome, primeiramente, é dever do Governo Federal promover o fim da desigualdade social, pois campanhas de doações de alimentos para pessoas carentes, a longo prazo, não cessariam a fome de dezenas de famílias brasileiras. E para incentivar o fim do desperdício de alimentos, o Ministério da Educação precisa implantar na escolas uma educação nutricional para as crianças serem agentes de mudanças, em suas famílias, na sociedade e no futuro.