O Brasil é um país de paradoxo em vários sentidos principalmente, na alimentação, tanto no recorde de produção em vários alimentos a cada ano, tanto na dificuldade do acesso pelo brasileiro. A falta de logística e princípios capitalista é resultante na classe E, além dos recursos desperdiçados para a produção destes alimentos, chegando a triste realidade. A cada ano que se passa, vemos nos principais meios de comunicação recorde de produção em milho, soja, café, entre outros alimentos que produzimos, entretanto, a distribuição e a logística brasileira para o acesso até estes alimentos são precários, resultando neste paradoxo surreal. Para os analistas da revista Época, uma logística ineficiente que não atende a demanda interna de mercado e sim o mercado externo, resulta no encarecimento para milhares de famílias das classes mais baixas e desperdícios de alimentos e recursos, compensando assim, o produtor a buscar o mercado externo devido ao o alto valor atingido no preço final. Já, analistas da EMBRAPA defendem que este triste paradoxo no país ainda permeia pelas famílias brasileiras, devido a princípios e ideais capitalistas de mercado. A especulação pelo preço é o ideal a ser atingido, sendo assim, produtores “queimam” seus estoques quando o preço do produto cai, tentando assim, retomar o seu preço de mercado, como milhares de litros de leite jogados no rio grande do sul e milhares de quilos de batatas jogadas no aterro da cidade de Guarapuava, além do desperdício de recursos naturais, tais como a água (consome 40% a 50% de água e luz gerada no pais). Infelizmente, enquanto a população incentivar este tipo de pensamento, milhares de famílias brasileiras continuaram a passar fome e pagarão pelos desperdícios dos recursos, tais como água, energia, mão de obra humana e excesso de produção de metano ao meio ambiente. No entanto, a agricultura familiar seria uma das saídas para este desperdício, o mercado consumidor compraria da sua região evitando o encarecimento, outra saída, seria um incentivo as feiras populares, ou, de trocas de alimentos por produtos alimentícios ou materiais recicláveis como acontece em algumas cidades (São Paulo), também a doação do excedente da produção às famílias que já estão cadastradas em programas sociais. Estes tipos de ações poderiam ser desenvolvidos em parcerias entre prefeituras, associações comerciais locais e produtores. Medidas que evitariam o desperdício e queima de recursos para toda uma comunidade.