O desperdício de alimentos pelos brasileiros é um problema que tem levado a serias consequências na perturbação do equilíbrio da natureza. Bem como, ao agravamento social e econômico da população brasileira. Isso se deve à falta de consciência e a negligência do próprio ser humano em explorar o meio ambiente a fim de satisfazer seu desejo. Essa falta de consciência é uma das principais causas que leva ao desperdício de alimentos. Pois muitos têm a ideia alienada que alimento faz parte do ciclo da natureza como recurso ilimitado. Além da tecnologia em aprimorar as comidas por meio da criação de transgênicos. No entanto, a natureza tem seus limites de produções. Ademais, o homem vem interferindo nos ciclos biogeoquímicos – da água, do carbono, do oxigênio, e do nitrogênio- que afeta todo o planeta. Tudo graças a incúria do consumismo irracional. Paralelamente a isso, existe uma linhagem de desperdício que começa no setor agrário, no de transporte, no armazenamento, na industrial, seguida pelos comércios e por fim os consumidores. Sendo a indústria o que mais desperdiça, principalmente pela seleção do produto mais bonito e de qualidade, descartando o resto. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), um terço de toda a comida produzida no mundo vai para o lixo. De certo, poderia ter sido destinada para as pessoas com situação crítica de miséria. As quais muitas vezes morrem por falta de comida e não por motivo doença. Agravantes como esses, é o efeito das desigualdades sociais do Brasil. Porque, enquanto uns compram além do necessário e jogam fora o excesso, outros buscam nos lixões sua refeição do dia, ou semana. Dilema que traz como agravante doenças, acúmulo de lixos nos bueiros (mesmo o alimento sendo orgânico seu recipiente pode ser de plástico, papel ou de vidro) provocando enchentes e a emissões de gases como metano, dióxido de carbono, entre outros gases tóxicos que podem causar a eutrofização cultural, o aquecimento global e vários impactos naturais. Fica evidente, portanto, a necessidade de leis que multem cada setor dessa cadeia do alimento, estipulando uma porcentagem mínima para a perda de alimento. Principalmente no setor agrário e industrial, local mais fácil para essa implantação. Além de fiscalizações para serem cumpridas. Assim como a participação do Ministério da Educação em ampliar juntamente com os representantes das escolas e universidades medidas socioeducativas mas também uma matéria desse assunto na grade escolar desde o fundamental ao ensino superior. Minimizando assim para as novas gerações as divergências do setor social, econômico e o impacto ambiental.