No Brasil, o desperdício de alimentos é relevante no nosso cotidiano, pois existem populações imersas em completa falta de alimento e, o meio ambiente encontra-se ameaçado por esse desperdício. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,2 milhões de pessoas passam fome no Brasil. Isso é decorrente da pobreza, de questões naturais, políticas econômicas mal planejadas e do clima. Dessa maneira, nas regiões do Norte e Nordeste, há um alto nível de indivíduos que passa fome ou sofre subnutrição. Este motivo, muitas vezes, se deve a seca excessiva que compromete a agricultura e dificulta o cultivo de certos alimentos. Por conseguinte, diversos alimentos são descartados de modo errôneo. O mal habito de não separar o lixo seco do orgânico acarreta durante a decomposição, a contaminação do solo. Além disso, em feiras livres inúmeros alimentos são descartados por descuido de compradores – ao apertar o mantimento e deixar marcas – e também por alguns já estarem maduros ou com manchas na parte da casca. Estes, deveriam ser vendidos por um preço mais baixo, o que facilitaria a venda dos produtos e não a perda deles. Dessa forma, quando não evitamos o desperdício dos alimentos, a demanda por ele aumenta e a exploração da natureza também. Diante dos fatos citados, portanto, é de extrema importância que os cidadãos tenham mais consciência na compra e venda dos alimentos. As feiras livres devem adotar uma nova medida para que o desperdício diminua, podendo vender os alimentos estragados, com manchas ou maduros por um preço inferior ao tabelado e atentar para a conservação e transporte dos mesmos, para que não ocorra danos. O Poder Público deve investir em mais educação, para que os indivíduos possam se qualificar e assim obter um emprego e proporcionar alimento à família. Bem como, juntamente com ONGs podem promover mudanças educativas como a separação do lixo e a criação de hortas públicas e à domicilio, ensinando o cultivo e cuidados com as plantas, para que os mesmos possam usufruir.