A polícia militar é uma extensão das forças armadas, criada com o principal objetivo de monitorar o interior do país em caso de guerra ou conflito. Atualmente ela é usada com o intuito de preservar a ordem pública, através de um policiamento ostensivo. No entanto, tal função requer um contato direto com a sociedade, algo difícil para esses agentes, haja vista seu intenso treinamento militar de guerra, como também pela rigorosa hierarquia das forças armadas. Referente ao treinamento desses policiais, é um fato como ele conduz princípios errôneos para essa corporação, visto que uma preparação militar, cria soldados para combates em guerra, ou seja, para matar seus inimigos. Desse modo, cria-se um distanciamento da sociedade, e por consequência um sentimento de medo e opressão. Uma prova disso é um relatório divulgado pela ONG Human Right Watch, em 2015, quem aponta a PM do Rio de Janeiro como a mais violenta do país, com 24,8 pessoas mortas por policiais, para cada 1 policial morto. Convém lembrar ainda que os recrutas passam por um treinamento amplamente severo, no qual tem seus direitos humanos muitas vezes transgredidos, não tem a liberdade de se expressar e ainda sofrem diversos abusos de autoridade, com punições descabidas. Esses acontecimentos são justificados na Justiça e Hierarquia militar. Sendo assim, se torna necessário que o ministério da Defesa faça uma reforma na polícia militar. Divida ela em duas corporações, com objetivos específicos, uma ficaria com a função de rondas e patrulhas, tendo contato com a população, já a outra se tornará necessária em situações de conflitos pesados. Essas duas forças serão submetidas a treinamentos diferentes, para dessa forma garantir a população, um melhor atendimento.