Tradição. Hodiernamente, essa é a razão pela qual a desmilitarização persiste no Brasil. Isso se deve a um conjunto de fatores enraizados em nossa sociedade, que mostram que a máxima “O trabalho dignifica o homem” se aplica nesse caso. Assim, medidas devem ser tomadas, para mitigar este problema. Primeiramente, ela persiste de dois fatores estruturais: a herança da ditadura militar e o sistema capitalista em que vivemos. Analogamente a isso, a desmilitarização será favorável, pois retirará os recrutas a serem submetidos a treinamentos violentos e a maus tratos, tendo o direito de serem respeitados e preparados para respeitar os direitos dos cidadãos. Desse modo, a população terá uma milícia treinada para a proteção e direito da cidadania e não à guerra. Por isso, os que defendem o modelo atual acreditam em saídas como um melhor treinamento e integração, visando resultados menos negativos para a imagem dos órgãos de segurança do país. Em segundo lugar, no plano conjuntural: o Brasil deixou claro a não aceitação de uma ditadura militar no país, pois segundo o Sociólogo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Dessa maneira, percebe-se que o poder, ou força, com a qual os padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando-as a cumpri-las. Dessarte, com a ajuda do governo, a ação de desmilitarizar a milícia se tornaria mais eficiente e com maior alcance. Entende-se, portanto, que a desmilitarização da policia militar aprimorará no respeito e conduta dos policiais para com a sociedade. Neste sentido, devem ser feitos projetos universitários de psicologia, entre outros cursos, para auxiliar os alunos em seu futuro acadêmico como, por exemplo, a policia militar. De forma análoga, a mídia deve deixar de privilegiar de modo positivo ações repressivas abusivas e incitações à ação policial violenta. Destarte, combater ao não desmilitarismo, o trabalho dignifica o homem.