A militarização da polícia é um resquício da ditadura militar, que aconteceu há 20 anos. Esse período trás principalmente, no governo Castello Branco, a ideia de que a polícia militar precisa ser forte e devido ás consequências dessa força, tem surgido divergências de opiniões sobre a desmilitarização da polícia. Há uma divisão na polícia prevista pela Constituição de 1988, em que a polícia civil é judiciária, bem como, responsável pela investigação, enquanto a polícia militar é ostensiva e responsável pela preservação da ordem, de acordo com o artigo 144 da constituição de 1988. A polícia militar recebe treinamento do exército, ou seja, acabam tendo ações agressivas em alguns casos devido a sua formação. Em outras palavras, para o filósofo Maquiavel, é mais seguro ter temido do que amado. Por outro lado, o pensamento de Maquiavel representado na segurança pública brasileira, trás o descontentamento de uma parte da população. Por exemplo, uma pesquisa da segurança pública mostra que, 70,1% das pessoas não confiam da PM. Fatos como este, se dão por meio de acontecimentos, como, o caso do desaparecimento do ajudante de pedreiro, Amarildo de Souza, ademais ás repressões com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borrachas em manifestações. Devido à ditadura militar, está institucionalizada a lógica da doutrina da segurança nacional, sendo ela, forte. A greve dos policiais militares no estado do Espírito Santo, acarretou em diversos crimes, aumentando drasticamente a violência, assim mostrando, o quanto é importante a presença da polícia militar. Dessa forma, é necessário que não aconteça a desmilitarização da polícia, todavia, manutenções devem ser feitas. Por isso, o órgão de segurança pública no país, deve estabelecer leis contra o abuso de autoridade e para isso, a PM, ainda na formação, terá que receber além de treinamento, educação sobre como deverá agir, de forma que, não será autorizado qualquer tipo de abuso. Assim, caso aconteça, o policial deverá ser punido.