Ainda que a população tenha opiniões diversas, vê-se necessária, há muito, uma reforma nas instituições de segurança nacional, a fim de que, abusos e punições, sofridos pela classe policial e pela população tenham seus fins e estes últimos recebam tratamentos dignos do humano. Submetidos a castigos sob pauta incoerente, sofrem sem ter quem os socorra, visto que seus opressores são também seus superiores. Deste modo, os membros das polícias militares tendem a considerar atos inaceitáveis como única forma de garantir o cumprimento da lei e da glorificada disciplina. De tal forma que, conforme gera obediência, estas condições concedem autoridade a uma classe que tende ao abuso de poder sobre a população, uma vítima final. Além disto, a instauração de polícias de caráter unicamente civil acarretaria em maior transparência das ações da instituição, já que sob gerenciamento direto do governo. No entanto, esta ação deve ser feita com cautela, pois, polêmica, retira poder de classes militares conservadoras podendo findar-se em crise. Portanto, o Ministério da Justiça conjunto a Secretaria Nacional de Segurança Pública devem, sob consulta pública e diálogo com líderes das Forças Armadas chegar a conclusão se a pauta é viável ou não e ao mínimo efetuar mudanças na base da formação de policiais para que possam garantir a lei digna ao povo brasileiro.