Diante da visão com a qual a sociedade, principalmente brasileira, tem se posicionado frente às atitudes da polícia militar desde a época ditatorial brasileira, não tem arrancado elogios em consequência das imposições severas da mesma. Desse modo, se faz válido rever e, até mesmo atribuir, novas normas e formas para se combater os conflitos em ambientes associados à depreciação do ser humano. Com base nessa problemática a desmilitarização da polícia é questionada. O modo como as pessoas são tratadas pela polícia militar, que tem sua fama de durões, tem refletido revoltas constantes. O modo frio com que o poder militar se abstém, coloca em escanteio os Direito Humanos, que tem por função a proteção ao bem-estar físico, moral e ético social. O tratamento de indivíduos transgressores tem sido cada vez mais cruel, da mesma forma que uso da força militar é praticado, também no ser social ético, exercendo assim, uma forma contrária do uso abusivo do poder sobre as pessoas. Em razão disso, o método de treinamento de recrutas tem influenciado essa perspectiva que se utilizam de ferramentas e técnicas selvagens refletindo essa atitude inaceitável no meio social. Por inúmeras vezes esse tipo de sistema apresentou falhas como: balas perdidas quando ocorrem perturbações e dissenções entre criminosos, tratamento desnecessário com armas de fogo durante movimentos e manifestações grevistas. São error graves que precisam ser revistos e sanados. Em favor disso, a desmilitarização persiste! É verídico, portanto, que para se manter a ordem, de modo algum, se faz necessário o uso da força ou abuso da autoridade. A justiça brasileira não tem se posicionado concernente aos desejos sociais que, se faz à guisa do escritor Millor Fernades : _" O Brasil é um país do futuro, sempre", O país precisa ter uma estrutura constitucional prática, consciente, cautelar; tender ao banimento de leis já vigentes que afogue as demais que têm efeitos funcionais; atribuir nas instituições governamentais a postura de um estado que tem tudo sob controle e não fora dele; banir, de vez, prática ilícitas dentro das corporações policiais dando espaço para inclusões de políticas éticas e morais para que se consiga alcançar o sentimento de paz e que ainda impera na sociedade como um todo.