A desmilitarização consiste na mudança na Constituição Federal por meio de Emenda Constitucional, de forma que tanto a policia civil quanto a militar tornariam-se apenas um grupo policial com a mesma formação, neste caso, civil. Todavia é inviável essa política, assim, levando em consideração a quantidade de agentes militares e agentes civis e suas respectivas competências diante a sociedade. Primeiramente, é preciso ressaltar que, hoje, no Estado de São Paulo tem mais de 100 mil policias militares, sendo assim, sem uma lógica militar é quase impossível manter e controlar a força, uma vez que a hierarquia e disciplina são fundamentais para manter a ordem de um de um efetivo maior que o própria exército brasileiro e treiná-lo diariamente e por isso constitui uma força auxiliar ás Forças Armadas. Em segundo lugar, é preciso dizer que a policia militar e a policia civil possuem papeis diferentes a serem cumpridos, por exemplo, a militar tem como objetivo a política ostensiva (rondas), manter e preservar a ordem pública, incluindo, o encaminhamento de objetos e indivíduos que pertubem a ordem pública á delegacia , já a civil tem como principal função a investigação criminal que será feita por seus agentes. Sendo assim a unificação das policias é inviável ao Estado e a sociedade, ao Estado porque exigiria gastos financeiros enormes, visto que os salários dos agentes civis são maiores que do militar e a sociedade porque deixaria o agente que, neste caso, não seria mais militar e sim civil despreparado, uma vez que o treinamento civil não é voltado para a humanização, fatos sociais, direitos humanos, assim como é o treinamento do policial militar. Portanto é importante que não exista rivalidade entre esses órgãos de segurança pública , pois, embora tenham competências distintas na sociedade são auxiliares, assim como a militar é para o exército brasileiro a civil deveria ser á militar sem necessariamente acontecer a desmilitarização.