A desmilitarização da polícia militar, proposta da PEC 51, que visa entre outras coisas a desmilitarização da polícia militar, não é nem de longe um problema. Aliás, vê-se, nessa proposta, talvez a única saída para um problema que a anos acomete a polícia militar - o total desrespeito aos direitos humanos. Cotidianamente são relatados na mídia, notícias de cidadãos que são agredidas, e até mesmo mortas por policiais militares, que fazem uso da aparente incompetência do Judiciário, para justificar atos dignos de personagens cinematográficos, como o do Justiceiro, onde ocorre a nociva “justiça com as próprias mãos”. Nesses atos de barbaria, são infringidas várias cláusulas dos Direitos Humanos. Além disso, a polícia militar, nos últimos anos, tem levado a população a indignação, pois ao invés de trazer segurança à população, tem trazido o medo e sensação de desamparo, esses que são frutos das atrocidades cometidas pela polícia. Apesar do medo, há também o receio de não a tê-la por perto e ficar à mercê dos bandidos. As pesquisar apontam que 54% dos que votaram a emenda, não concordam com a desmilitarização da polícia, esses preferem conviver com o desrespeito aos direitos humanos cometido pela polícia a arriscar perde-la, e assim também perder o pouco de proteção que têm. Diante deste problema é preciso usar de soluções mais práticas e que agradem a todos. É possível, por exemplo, o mantimento da polícia militar, e nesse âmbito o Estado pode lhes dar um novo treinamento, esse pautado nos direitos humanos. Além disso, é preciso que o Poder Legislativo crie leis que visem dar uma punição maior aos policiais que cometerem esses crimes, que pensarão melhor antes de cometer a violência injustificada a qual somos expostos quase que diariamente.