Não se revida balas de fuzil com balas de festim. A discussão da desmilitarização tem permeado a sociedade a tempos, mas desde que os bandidos não se disponham a largar suas armas e serem mais “humanos”, desmilitarizar policiais que zelam pela proteção social seria o mesmo que sentencia-los e nos sentenciar a submissão e uma morte prematura. Se vivêssemos em Pasárgada não precisaríamos de nos preocupar ao sair à rua, porém a realidade não é utopia, crer que desmilitarizar os polícias seja uma soluções para maior pacificidade é deveras infantil. Apesar de haver abusos de poder por parte dos policias, sem armas virariam alvos fáceis para bandidos e se tornaria impraticável uma ação imediata de contenção a uma transgressão armada da lei, impossibilitando proteger civis e a si mesmo. As pessoas que defendem esta utopia, se moldam em exemplos de países desenvolvidos como Reino Unido , Noruega e Nova Zelândia ,todavia ao contrário dos citados, o Brasil figura entre os países mais violentos do mundo , assaltos a caixas eletrônicos são frequentes , e criminosos possuem armas de alto poder de fogo , sem porte de arma por parte dos polícias, se tornariam imparáveis. Portanto, percebe-se que o porte de armas aos policias é de caráter essencial para manutenção da ordem, porém o atual sistema vigente vive a anos luz de distância da perfeição e deve ocorrer mudanças para um aprimoramento do mesmo. Essas que deveriam entre outras coisas aumentar a qualidade do treinamento obtido, por meio de parcerias com polícias internacionais que tem renome no combate ao crime-como a norte-americana- ,além proporcionar armamentos de maior qualidade e workshops de sociologia e filosofia nos nos batalhões .