Após a Ditadura Militar, o policiamento brasileiro passou a ser dividido em: civil, militar e federal. A polícia militar recebeu a função de atuar de forma ostensiva e trabalhar com a realidade brasileira nas ruas. Porém, sua atuação vem causando muita revolta para a sociedade. Devido a isso surgiu o debate: será que a sociedade ficará mais protegida com a desmilitarização da PM? O poder abusivo dado aos policiais militares fez com que 532 pessoas viessem a óbito, apenas em 2015. Esse dado faz com que a força policial brasileira seja titulada como a que mais mata no mundo, segundo o Globo News. Isso se dá porque a PM age de forma violenta para tratar os casos. Muitas vezes matam inocentes que são acusados apenas pela sua classe social ou cor da pele e os mesmos são liberados da punição pelo crime. Isso deixa a população insegura porque qualquer um pode ser a vítima dos policiais. Entretanto, a ideia de desmilitarização não seria a solução. Um exemplo claro ocorreu no Espírito Santo, em fevereiro de 2017, quando os agentes não executaram seu trabalho. Nesse caso, as pessoas ficaram presas em suas residências e as ruas ficaram sob o comando dos ladrões que se aproveitaram da ausência da PM para invadir o comércio. Com esse exemplo, fica evidente que não é a desmilitarização que vai resolver o problema. Os cidadãos brasileiros precisam da proteção da polícia militar e para isso a Secretaria de Segurança Pública deveria criar um treinamento prático e teórico, para os agentes, ensinando a agir com menos violência, visando proteger e não repreender os cidadãos. Assim como também é necessário que o Poder Judicial investigue e puna os guardas que agirem contra os Direitos Humanos, sendo assim acabando com a anistia dada a eles.