Desmilitarização da PM A desmilitarização da polícia militar no Brasil é um assunto no qual gera várias discussões e opiniões diferentes em todo o país. Assim como todas as mudanças e transformações sociais tem aceitações e reprovações da sociedade, com a desmilitarização não é diferente. Se olharmos para a situação no contexto histórico, logo vamos saber que antes da ditadura militar no Brasil, em 1964, a polícia era unificada e seguiam um regime civil, ou seja, toda a corporação policial continha um caráter mais racional e investigativo. Após a separação e a criação da polícia militar, nossos meios de segurança “ganharam” uma polícia ostensiva, essa que é alvo de grandes críticas e desaprovação por uma boa parte da sociedade, e que por diversas vezes mostrou ser despreparada e muito violenta. A polícia militar brasileira é a que mais mata e a que mais morre no mundo, sendo assim, é possível perceber que há algo de muito errado e que melhorias são necessárias, tanto para o cidadão que é abordado de forma agressiva e que muitas vezes é morto injustamente, tanto quanto para o bem dos militares que muitas das vezes colocam sua vida em risco. A desmilitarização, talvez não seja uma solução definitiva, porém, é o caminho mais adequado para a resolução de vários problemas que existem no sistema de segurança brasileiro, já que com a desmilitarização, ocorreria novamente uma padronização na polícia e ela voltaria a ser de particularidade civil, criando assim, melhores treinamentos, melhores salários, melhores condições de trabalho, menos violências, menos opressões e repressões, menos julgamentos e abuso de poder da parte dos policiais e também a queda da hierarquia que existe dentro da instituição militar.