Durante o período (1964-1985), o Brasil estava no comando dos militares, época que ficou conhecida como “Ditadura Militar”, na qual foi mantido total militarização com torturas, apreensões, extermínios e exílios daqueles que iam contra a ordem militar. No entanto, no século XXI, ainda há uma militarização na polícia desencadeando conflitos entre policiais civis. Sabe-se que a polícia tem o papel fundamental na sociedade de garantir a segurança no âmbito social. Na visão do filósofo, Thomas Hobbes, o homem nasce livre, porém, necessita de um poder soberano coercitivo. Ou seja, para conter a violência, a insegurança e o vandalismo da sociedade é necessário a patrulha da polícia, porém, de uma forma civilizada não violenta. Consequentemente, com a formação acadêmica dos policiais de forma militar causa conflitos até mesmo sangrentos ou óbitos. A título de exemplos, o caso do jornalista que foi agredido, em meio as manifestações de junho de 2013 e, também, os casos de torcedores vítimas que sofrem diante a agressividade impulsiva dos militares. Dessa forma, nota-se uma sociedade insegura com medo dos agentes que deveriam controlar as turbulências garantindo um meio mais harmônico. É evidente, portanto, que deve haver uma reformação acadêmica da polícia militar, para que possam atender as necessidades da população. Isso se daria por meio de uma nova forma de treinamento voltadas a estabelecer um contrato social em que os policiais garantam a segurança do povo e iniba um convívio caótico, sem haver torturas e comportamentos impulsivos, por intermédio de profissionais responsáveis ao ensino policial. Assim, a sociedade estará em boas mãos de agentes que apenas cumprirão o dever coercitivo diante o povo em confusões.