Título da redação:

Droga lícita, consequências ilícitas

Tema de redação: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 20/10/2015

Conhecida popularmente como maconha, a Cannabis é uma planta consumida na forma de fumo, composta por substâncias psicoativas e atualmente proibida no Brasil. A sua descriminalização tem sido colocada em pauta no STF, tal como as influências que ela pode ter sobre a sociedade. Assim como qualquer outra droga, ela é capaz de causar problemas de saúde e de levar o indivíduo a um estado inconsciente, tornando-o apto a gerar problemas para seu meio de convívio, assim como para ele mesmo. Ao permitir o porte e consumo dessa droga, o direito de liberdade de escolha do cidadão estaria sendo garantido. Porém, cabendo ao Estado decidir se a ação será benéfica ou não, deve analisar questões além dos direitos individuais. Com tal mudança, o número de usuários aumentaria drasticamente, estes que, em 60% dos casos, passam a consumir drogas piores, como a cocaína. Assim, o país precisaria estar preparado com mais clínicas de reabilitação e mais força policial nas ruas. Sabendo que o IDH brasileiro é muito baixo, essa ação seria mais um "peso" para o governo. Há também a questão dos adolescentes, que influenciados a consumir a erva em reuniões e festas, são maioria dentre os usuários da Cannabis. É justamente nessa faixa etária que ela é mais prejudicial, pois, além de causar transtornos familiares, seu consumo em excesso interfere nos neurônios, causando problemas como: ansiedade, paranoia, dificuldade motora e intelectual, dentre outros. Sobre o cérebro jovem ainda em desenvolvimento, esses efeitos são mais intensos e permanentes. Logo, a descriminalização da maconha não é viável e não reduziria a criminalidade, como muitos afirmam. Ao invés disso, outras medidas podem ser tomadas para reduzi-la, tais como: maior policiamento nas fronteiras, que são a porta de entrada para drogas no Brasil; criação de organizações e grupos de combate ao uso de entorpecentes, que acolham viciados para um tratamento de qualidade e que previnam possíveis usuários agindo, principalmente, nas escolas; atenção da família sobre os jovens, fornecendo-lhes todas as informações necessárias para que saibam se proteger contra más influências.