Título da redação:

Discriminalização: um mal para o bem

Tema de redação: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 28/09/2015

A maconha é uma droga natural que possui o THC como princípio ativo e age psicoativamente no organismo. É a droga mais usada no Brasil, o que causa discussões em relação às consequências desse uso para o indivíduo e para a sociedade, além da criminalidade que é gerada por esse ato. De um lado, o foco está nos efeitos causados pela droga, quando usada a longo prazo: falhas na memória e na aprendizagem, e doenças provocadas pela fumaça do cigarro ou cachimbo; como câncer de pulmão, de laringe e de faringe. Além disso, de acordo com Médicos da ABP, Associação Brasileira de Psiquiatria, a maconha pode agravar seriamente casos de bipolaridade, depressão e ansiedade, doenças que afetam 25% da população. Por outro lado, a discriminalização da maconha reduz o tráfico, já que a planta poderá ser cultivada em casa e, também, diminuirá o número de injustiças contra os usuários, que hoje são confundidos com traficantes pelos policiais. Como no caso dos E.U.A, que descriminalizou a maconha após verificar altos índices de adolescentes que foram fichados depois de serem pegos fumando de forma recreativa, não tendo qualquer ligação com o tráfico, fato que os prejudica ao seguir suas vidas, por exemplo, ao encontrar emprego. Logo, a discriminalização dá direito aos usuários, que já não mais serão prejudicados judicialmente pelo uso. Contudo, a maconha deve ser evitada, assim como todas as drogas, lícitas ou ilícitas, devido aos seus danos ao organismo. Sendo assim, cabe ao Governo e às ONGs promoverem auxílio à reabilitação de usuários, como a criação de espaços destinados à interação entre eles. Nas escolas, programas de prevenção e educação para os que ainda não tiveram contato com a droga e projetos para ensinar às consequências e os males, não só da maconha, mas como de todas as outras drogas.