Título da redação:

Diga sim aos direitos individuais

Tema de redação: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 16/10/2015

A descriminalização da maconha é um assunto polêmico e que vem tomando cada vez mais espaço nos veículos de comunicação. Atualmente, apenas o Brasil, as Guianas e o Suriname tratam o uso de drogas como ilícita. Se descriminalizada, a sociedade brasileira dará um passo rumo à garantia dos direitos individuais. Primeiramente, nem todas as pessoas que fazem uso de tal substância são dependentes. Muitos utilizam para fins medicinais, como, por exemplo, para aliviar dores e náuseas sentidas em quimioterapias e amenizar o estresse e o cansaço, tornando nítido que há muitos conceitos equivocados em relação a essa droga que precisam ser esclarecidos e desmistificados. O grande problema não está na substância em si, mas na sua proibição e na falta de informação acerca de seus usos. Outro ponto a ser salientado é que alguns usuários recorrem a furtos e roubos para conseguir dinheiro suficiente para consumi-las em decorrência dos altos preços. A legalização permitiria uma redução no percentual de crimes na nação, afinal, grande parte da violência está relacionada com a ilegalidade de entorpecentes. Se não for mais vedada, será possível ter maior controle sobre o mercado e determinar valores mais baixos, exterminando com a necessidade dos indivíduos de cometer crimes para conseguir capital. Além disso, há estudos que comprovam que o álcool e o cigarro, drogas consideradas legais no Brasil, são mais nocivas a saúde que a maconha. Portanto, torna-se incoerente aprovar o uso de ambos, e não da maconha. O tabagismo e o alcoolismo matam milhares de pessoas anualmente, afinal, desencadeiam doenças como a cirrose, o câncer de pulmão, a enfisema pulmonar e trombose. Portanto, a legalização é um ato que reduzirá a criminalidade e proporcionará ao Governo um maior controle sobre tal substância, extinguindo com o mercado do tráfico e exercendo uma maior fiscalização acerca das vendas e da produção. Logo, para que essas medidas sejam concretizadas, é imprescindível que o Estado imponha um limite de compra e consumo por indivíduo e não permita a compra para menores. Ademais, é necessário que o Ministério da Saúde realize campanhas e palestras nos municípios para informar a população sobre os usos dessa substância para que, só assim, esse pensamento retrógrado seja dissolvido.