O consumo de drogas existe a bom tempo. É um ato que prejudica o consumidor, seus familiares, amizades, seu trabalho. Em muitos países a venda dessas substancias é ilegal e por ano movimenta milhões de reais, euros, dólares. A recente discussão sobra à descriminalização em especial a maconha no Brasil, levou a ser questionado até onde liberar o uso afeta não só o usuário como as pessoas ao seu redor e como o aumento da venda atingiria os números do tráfico. Descriminalizar a maconha não é simplesmente dar autorização para que o consumo da mesma não seja mais “escondido”. A lei prevê que todo e qualquer cidadão tem liberdade para tomar atitudes que bem lhe entenderem desde que ele não afete moral e fisicamente terceiros, isso inclui o uso de drogas, porém a partir do momento que a droga se torna um vício de uma forma ou outra o usuário vai afetar quem estiver em sua vida seja a família ou no trabalho e outros. Não há nada de positivo em tornar a venda e o consumo de maconha legal. Haverá a exposição de jovens, (onde o número de envolvidos já é grande), que em muitos casos não tem o mínimo de orientação sobre drogas e que provavelmente tornará usuário, levando ao aumento na criminalidade (furtos, homicídios) para sustentar o vício e que elevará não só a taxa de crimes como a de dependentes químicos e acarretará em um grande problema, visto que o Brasil não tem suporte algum para financiar casas de reabilitação e uma boa porcentagem de usuários não tem condições familiares de pagar uma clínica particular. O projeto de descriminalização deve ser repensado, pensando no futuro do país socialmente e em como a dependência e o não cuidado com dependentes químicos pode afetar várias pessoas. Campanhas de conscientização em escolas (públicas/particulares) devem ser feitas para uma maior prevenção, incluindo a maconha como uma droga que pode consequentemente levar a outras e se tornar um vicio.