O julgamente a cerca da descriminalização da maconha no STF, iniciado em agosto de 2015, leva a pensar sobre como a descriminalização é o alavanque necessário para que a legalização dessa substância ocorra. Tal corroboração vai muito além da garantia dos direitos individuais, visto que suas proporções passam a atingir o coletivo. Afinal,dentre os efeitos gerados têm-se o caos ainda maior na saúde pública e a formação de uma geração omissa. A utilização da maconha não irá restringir-se apenas a ela, já que com o tempo o efeito inicial não será mais o mesmo. Diante disso o usuários vêem-se"incentivados" a buscar drogas mais pesadas, em busca da mesma sensação anterior. E tal tese concretizou-se em Portugal no período de 2001(ano da legalização) a 2007, quando registrou-se um aumento no uso de 215% na cocaína, 85% na Ecstasy e 57,5% no de heroína. Por meio disso vê-se que as dimensões atingidas ultrapassam o campo individual, pois ao tornarem-se dependentes químicos o problema pqssa a ser de saúde pública, e a brasileira que já enfrenta vários problemas ,após a corroboração dessa substância entrará num verdadeiro caos. Ademais, " Até os 22 anos o cérebro pode ser afetado pelo uso da maconha,reduzindo o QI e causando doenças psiquiátricas" diz Fabricio Moreira, o professor de farmocologia da UFMG. Frente a isso e somado com o fato de que a maioria deste usuários encaixam-se nessa faixa etária haveria uma redução no poder de pensar e questionar ações do governo. Formada uma geração omissa,nas piores das hipóteses há a formação de um espaço favorável para que um regime autoritário se instale causando desta forma um retrocesso e grave impacto para toda sociedade. Portanto,frente aos danos causados pela legalização da maconha faz-se necessário que o Ministério da Educação procure conscientizar desde cedo os indivíduos sobre os danos causados pelo uso da maconha e as demais drogas, através de palestras e pontes que devem ser feitas entre os conteúdos de matérias como Química e Biologia com esse assunto. Tudo isso somado a campanhas de conscientização feitas e divulgadas através de uma parceria do Ministério da Saúde com a mídia. Assim o problema não será trocado por outros, fato que ocorreria ao ir de um extremo a outro e sim solucionado pela raiz.