Desde a literatura barroca foi possível observar a vida de grandes escritores em bordeis pelos quais satisfaziam seus desejos individuais. Embora a prática de prazeres seja um bem comum aos indivíduos, a dependencia, que pode ser causada, afeta a saúde, a família e até a estruturação de tratamentos públicos do país. Com isso, o consumo liberal da maconha torna-se um paradoxo pelo qual outros fatores devem ser observados. É eminente que cada ser tem direitos pessoais e gostos em realizar tal ato. Porém, da mesma forma, o uso traz dependencia, problemas celulares, pela falta do mecanismo de desintoxicação do organismo. Além disso, a família precisará cuidar do dependente o que, pela constituição, este acesso à saúde, é um direito público, o que faz com que o governo reestruture os centros de tratamento. Portanto, antes de analisar a hipótese da descriminalização, outras vertentes necessitam ser resolvidas. A juventude já se encontra ameaçada à dependencia, visto que as campanhas de prevenção contra o uso de quaisquer tipos de drogas vem tomando vigor. Conviver, por lei, com usuários, pela incentivação que , principalmente, um adolescente tem no pensamento, pode alavancar os casos de dependencia química no país. Tendo em vista o cenário atual, o projeto precisa ser melhor analisado, uma vez que o país não tem estruturação para proteger os jovens usuários de problemas vindouros. As escolas, como instrumento de pensamento crítico, devem levar esse debate aos alunos, mostrando o respeito que deve-se ter com os usuários e os riscos trazidos pelo consumo constante de drogas lícitas e ilícitas. Assim, diferentemente dos problemas relatados pelos escritores barrocos em suas obras, a juventude estará liberta a escolha, mas, à par dos possíves efeitos causados pelo uso constante.