A recente discussão sobre a legalização da maconha tomou proporções ainda maiores quando o debate chegou no Supremo Tribunal Federal que está previsto para ser decidido nos próximos meses. O Brasil é um dos últimos países da América Latina, a ainda criminalizar o uso da cannabis , entretanto a sua descriminalização com um cerco controle governamental pode contribuir para diversos setores. Em primeiro plano é preciso destacar a sua importância na luta contra o trafico de drogas.No Uruguai, pais que legalizou a erva obteve diminuição do narcotráfico e ao contrario do que muitos pensam não apresentou aumento de usuários.O fato é um forte ponto favorável a causa no Brasil, já que um dos seus maiores problemas é a venda ilícita de substâncias. Além disso, estudos pontam que a maconha não é tão nociva quanto o álcool e o tabaco, ao invés disso ela contribui para amenizar doenças como o Alzheimer e possui efeitos quimioterápicos. Indubitavelmente, a forte marginalização da erva não se trata somente de preocupação com a sociedade e sim uma visão capitalista de empresas fabricantes de drogas já legalizadas que temem a competição pelo mercado e ignoram totalmente os direitos de cada individuo. Fica claro que a proibição é desigual e fere os direitos individuais e deve ser descriminalizada para o melhoramentos dos setores sociais do Brasil. O governo deve construir leis que legalize o uso da maconha, controlando seu uso e fabricação, limitando um número máximo de plantio e porte por pessoa assim como proibir a venda sem autorização, e rever a total legalidade do álcool e tabaco. Escolas devem ensinar os alunos sobre seus direitos individuais e debater sobre os vários setores que englobam o assunto, tentando responder a pergunta proposta em uma das musicas de Gabriel, O Pensador “ Com tantas drogas por que só o meu cachimbo é proibido?”