Título da redação:

Bem e Mal

Proposta: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 24/09/2015

Na democracia moderna é certa a separação entre o espaço público e privado havendo a preservação da liberdade individual. Contudo, tal direito requer limites definidos na constituição, necessários para manutenção da ordem e boa vivência social. Nesse aspecto ainda não há consenso quanto a legalidade ou não de determinadas substâncias, das quais se destaca a maconha. A Cannabis sativa, popular maconha ou canhâmo, possui história registrada nas mais diversas culturas antigas até a atualidade. Apesar do passado marcado no uso tradicional em muitas culturas, é atualmente ilícita em diversos países - principalmente ocidentais - consequência das alterações comportamentais e danos a saúde provocados pelo uso. Contudo, é visível que drogas lícitas como o cigarro e o álcool causam efeitos tão desastrosos quanto, sendo responsáveis por diversos casos de câncer e, no caso do álcool, acidentes de trânsito e brigas. Diante desta resolução fica claro que a rejeição ao canhâmo se encontra mais na esfera cultural e moral, o que desvalida sua ilegalidade por consequência dos danos a saúde. Quanto a medicina, também há remédios preprados com base nos princípios ativos extraídos da erva, combatendo dores crônicas e controle de doenças do sono como a narcolepsia. Logo, é necessário sua liberação para pesquisas a pró da medicina, assim como o ópio para produção de morfina. Portanto, a legalização do canhâmo mostra-se positiva para a medicina. Já quanto ao uso pessoal não se mostra pior que drogas ja lícitas - álcool e cigarros - sendo de responsabilidade do consumidor e liberado apenas para maiores de 18 anos em lojas especializadas. Contudo, é necessário que se invista em campanhas de conscientização principalmente em escolas, pois a melhor medida contra todas as drogas é a educação e boa estrutura familiar.