Descriminalizar o uso e o plantio da maconha é um assunto discutido nos últimos anos no país. Países como a Holanda e o Canadá já aprofundaram esse tema e estão com legislações avançadas neste sentido. Recentemente percebeu- se que o país está dando o seu primeiro passo sobre o tema, sendo abordado como debate no Supremo Tribunal Federal e também para a sociedade brasileira para quebrar esse preconceito. Alguns países do mundo vêm adotando estratégias diferentes nas politicas antidrogas, ou seja, ao invés de coibir o uso e consequentemente o tráfico de maconha, eles estão investindo em legislações de descriminalização e produção para consumos e produtos derivados, tais como roupas. Na Holanda e no Canadá, cada país possui uma legislação própria e lugares específicos para o uso recreativo, também estes países produzem produtos para a saúde como o canabidiol. No Brasil, algumas famílias vêm conseguindo através de uma liminar na justiça, importar desses países o canabidiol. Devido a isto e vários outros motivos, recentemente o Supremo Tribunal Federal de Justiça vem discutindo a descriminalização para o uso e o plantio de maconha no país. Para alguns juízes, determinar uma cota mensal para poder portar e plantar maconha vai definir ou separar o usuário do verdadeiro traficante criminoso. Entretanto, isso é o início de uma grande luta contra preconceitos por parte da população, principalmente os radicais religiosos como pastor Everaldo. Também vale ressaltar que há muito preconceito por interesses financeiros de empresas que lucram com a proibição da maconha, como ocorreu com a politica da Camel (empresa de cigarro estadunidense ) pelo mundo por volta das décadas de 20 e 30. Pode passar o tempo que for, mas uma hora esse tema terá que ser debatido com a população, mas enquanto isso, países de culturas avançadas, já estão investindo e aprimorando as leis e pesquisas sobre produtos derivados, resultando em uma diversificada fonte de renda, além de quebrar o misticismo histórico de uma política falida sobre uma planta natural. Seguindo os mesmos processos dessas nações, o país se tornará um pouco mais justo.