Uma das reflexões possíveis sobre a descriminalização da maconha diz respeito ao fato que alguns medicamentos são derivados da erva e esbarram na burocracia. Além disso, cada pessoa deve ter o livre arbítrio de usar o que lhe convêm, desde que não prejudique ou interfira na vida dos demais. De acordo com o artigo 28 da lei 11.343/06 da constituição a utilização, o depósito ou transporte de qualquer droga é crime. Todavia, muitas pessoas fazem uso de remédio feitos a base de maconha. Esse é o caso do Canabidiol que é utilizado em casos de epilepsia. Logo, crianças que precisam desse medicamento sofrem com a burocracia para importar o Canabidiol, pois por causa dessa lei arcaica não há remédios fabricados no país que sejam derivados da maconha. Outro problema decorrente da criminalização da maconha é o preconceito. A sociedade julga que os usuários para alimentar seu vicio podem cometer delitos maiores. Contudo, o que essas pessoas não percebem é que a legalização pode restringir melhor o acesso de menores de idade que a proibição em si. Além disso, o controle legal pode reduzir o risco de psicose, já que a maconha possui efeito antipsicótico. Portanto, é preciso combater o preconceito a cerca da maconha, já que esta pode ser menos danosa a saúde que o cigarro e o álcool. É necessário também que o governo descriminalize o uso, afinal, pessoas estam morrendo porque necessitam de remédios a base da erva.