Nos tempos hodiernos, a sociedade brasileira tem discutido sobre a descriminalização da maconha visto que o consumo dessa droga é cada vez mais comum entre o contingente populacional deste país. A maconha já é legalizada há alguns anos em vários países, como exemplo a Holanda, e agora o Brasil tenta descobrir se permitir sua circulação trará benefícios ou prejuízos. Indubitavelmente, a maconha é uma erva da qual podem ser obtidos compostos medicinais e a partir desses produzir analgésicos capazes de aliviar dores intensas. Além disso, se comparada à drogas como a cocaína e o crack, a maconha acarreta efeitos mais brandos e que podem ser equiparados aos provocados pelo álcool e a nicotina. Estes - que também são drogas viciantes-, possuem livre circulação no mercado consumidor brasileiro. Entretanto, analisando essa conjuntura sob outro viés, é mister salientar que a maconha, assim como todas as outras drogas, causam dependência e a partir disso inúmeros prejuízos para a vida do consumidor. Além de que muitas vezes funciona como ponte para outras drogas, as quais o prejuízo gerado é bem maior e dessa forma - visto que outras continuarão ilícitas -, o narcotráfico - e sua consequente violência-, irá continuar. Por tudo isso, fica nítido que a descriminalização da maconha não causará mudanças profundas na sociedade e que trará mais benefícios do que malefícios. Segundo o filósofo Nietzsche "Todo conhecimento implica poder", dessa forma, ao nos apoderarmos do conhecimento adequado é possível minimizar os danos causados pelo consumo ilegal da maconha. Basta que sejam criadas regras para a compra e venda do produto, assim como proibir a venda para menores de 18 anos.