Título da redação:

A maconha não é a vilã

Proposta: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 14/10/2016

Muito se tem discutido se a legalização da maconha seria uma evolução no Brasil. Costume de muitos brasileiros, o uso é algo corriqueiro na sociedade, de modo que não é legalizado oficialmente, mas muitos brasileiros estão habituados a conviver com pessoas que fazem uso constante. Desde de tempos remotos, a "erva proibida" como cantou Bezerra da Silva, é de uso entre diferentes classes sociais. Há quem fume na laje da periferia ou na cobertura nobre. A única diferença é que a classe alta não sofre as consequências do uso, diferentemente da classe baixa que consequentemente são taxados como marginais. Diferentemente de outras drogas nocivas, a maconha é a única droga que não acarreta consequências graves em seus usuários. Se sabe que o uso da erva pode gerar maior conforto para pessoas que vivem em constante ansiedade e estresse. Muitas personalidades da mídia assumem fumar diariamente. Gregório Duvivier, jornalista e ator de classe média, não esconde o hábito e defende a legalização. Legalizar a maconha é um passo para que a cannabis deixe de ser tratada como uma droga, e passe a ser considerada uma erva que pode trazer diversos benefícios aos humanos. Muitas pessoas, hoje em dia, são presas por usarem a planta, que assim como orquídeas, alecrim, capim santo e entre outras espécies, não são nocivas de nenhum modo para a sociedade. Além de benefícios naturais para a saúde, legalizar a maconha fará com que a qualidade da mesma seja melhor para os usuários e que o índice de criminalidade e tráfico tenha uma queda. Com a aprovação do governo, a legalização da maconha será um grande passo para que as populações de baixa renda não sejam injustiçadas. Muitas pessoas são presas por conta do porte de maconha, e em sua grande maioria, quem é preso não possui estrutura social e ao entrar em contato com a prisão por um motivo não grave, acaba sendo mais um dado estatístico que poderia ser revertido. Além dos benefícios que a cannabis pode proporcionar no quesito saúde, não considerar a maconha uma droga pode fazer com que mentalidades futuras saibam a real função da erva e possam conviver com a planta a tratando normalmente como outras espécies não martirizadas pela cultura brasileira.