Título da redação:

A legalização da maconha

Proposta: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

Redação enviada em 30/09/2015

O fato de tornar lícito o ato de consumir a maconha tem que ser precedido de muita análise e pesquisas, uma vez que a droga pode interferir na saúde do indivíduo e facilitar o contato com outras drogas, além de, por outro lado, contribuir com o crime organizado, devido a problemas de regulamentação que podem ser ocasionados, caso ela seja descriminalizada. A canabis, apesar de proporcionar sensações de prazer e felicidade, as quais são temporárias, produz também alucinações , que podem ser boas ou ruins para quem a consome. Neste último caso ela pode contribuir para a transformação do usuário em um suicida em potencial. Acrescenta-se que é prejudicial ao raciocínio, atrapalhando a tomada de decisões em situações de risco, daí ela trazer possíveis riscos à saúde do usuário. No entanto, a maconha pode trazer benefícios para saúde, já que dela é extraída o canabidiol, substância que ajuda no tratamento de doenças do sistema nervoso, não causando dependência, e também para fins terapêuticos. Devendo, portanto, ser liberada apenas para mitigar o sofrimento humano decorrente de enfermidades. Já a contribuição do agente psicoativo para o fortalecimento e financiamento do crime organizado se daria não só pelas possíveis deficiências de fiscalização e distribuição da droga ,num país que ainda não controla de modo eficaz nem a venda e consumo de álcool e tabaco, mas também pela indução ao consumo de outras substâncias psicoativas depois do organismo do usuário sentir os efeitos da canabis pouco expressivos por causa de um uso contínuo. Logo, é preciso discutir integralmente junto aos setores da sociedade os impactos que a maconha pode trazer, utilizando-se para isso de debates pela TV e de palestras nas escolas, sendo que o estado deve permitir seu uso apenas para fins medicinais. Ressalta-se que o seu uso por pessoas de várias faixas etárias, como os jovens para, por exemplo, esquecer momentaneamente de problemas emocionais ou traumas psicológicos faz com que os mesmos não sejam capazes de enfrentá-los, o que pode ser minimizado conforme a disponibilização de maior número de psicólogos, por parte do sistema público de saúde .