O debate sobre a descriminalização da maconha assola o mundo contemporâneo há muito tempo. A principio era um tabu a ser discutido, porém, nas ultimas décadas a tensão aumentou, diversas manifestações e protestos apareceram não só no brasil, mas no mundo inteiro. O Uruguai legalizou o uso recreativo da erva, se tornando referência principal nos países vizinhos, aumentando ainda mais a pressão sobre o brasil afim de legalizar a maconha. Por se tratar de uma droga sem um risco de vida comprovado, a liberação tende a trazer mais benefícios do que malefícios, como o caso dos jovens, que são os maiores consumidores. Aprovado o uso recreativo, iria contrapor o uso desenfreado como acontece hoje, que apesar de não oferecer risco de vida, a maconha pode causar alguns danos a saúde mental, como exemplo dificuldade de raciocínio rápido, o que prejudicaria ainda mais a juventude em fase de formação de identidade. Outro ponto importante em termos de beneficio é a diminuição do trafico, consequentemente redução de mortes entre traficantes rivais, que disputam pontos de droga. Acompanhado a isto a redução de compras que financiavam o tráfico, visto que as drogas ilegais tem sua qualidade drasticamente reduzida por virem de outros países e serem plantadas ou estocadas em situações precárias. Possuindo maior qualidade a erva oficializada seria a opção principal de compra. Devemos tomar como referencia os países que já concluíram o processo de legalização como Holanda e Uruguai. Após a implantação do uso recreativo, tende-se a iniciar instalações de postos de venda e de cultivo oficiais da erva, aumentando a taxa de emprego. Forte fiscalização afim de não haver burlamento de regras. Arrecadações de impostos implantadas no preço da maconha, justificadas pela sua qualidade seriam pontos essenciais em um bom convivo social e quebra do tabu entre usuários e não usuários. Não se tratando de uma droga de alto risco e muitos benefícios, ha motivos muitos maiores para libera-la, sendo um voto a democracia e o direito do livre arbítrio do cidadão.