A Revolução Industrial teve início na Grã-Bretanha em 1760, tomou uma posição progressista atendendo as necessidades do consumismo, que trouxe impactos ambientais enormes. Por certo, os desastrosos problemas aos ecossistemas não são atuais e vem se perpetuando, contabilizando mais vítimas. Desse modo, é pertinente analisar como a ineficiência governamental e o capitalismo influenciam nessa adversidade. Mormente, segundo a filósofa Hannah Arendt, em "A banalidade do mal", o pior mal é aquele visto como algo corriqueiro. Nesse ínterim, percebe-se o infortúnio da má gestão da máquina pública por meio do Governo ao aplicar com excelências as leis pré-existentes de segurança dos trabalhadores e da população. Entretanto, ao decorrer da reincidência das fatalidades com dejetos de mineradoras no Brasil após do desastre de Mariana (em que o processo criminal foi arquivado pelo Michael Temer), percebe-se que o Poder Público não se importa ao mínimo com as mortes das vidas inocentes. Além de não acarretar absolutamente nenhuma penalidade às empresas. Destarte, é necessário que o Estado ponha em execução a legislação. Em segunda análise, como demonstrado no drama de "Wall Street - poder e cobiça", a ambição e o anseio por lucro são os símbolos do capitalismo. Percebe-se que as grandes empresas preferem "economizar" em segurança do trabalho a seguirem a lei, também compreendem que o Estado está a favor delas já que não os fiscaliza. É lucrativo para o ramo dos negócios fingir que não há riscos de desastres. Por isso, é necessário a supervisão dos ambientes empresariais pelas autoridades. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário de o Estado mudar tal conjuntura, sendo que o Poder Executivo ao elaborar o Orçamento Público, reserve uma porcentagem maior para a fiscalização da segurança no trabalho, tendo em vista a veracidade de tal ação para evitar mortes e crimes ambientais. Dessarte, assim o Brasil caminhará para um país que aplica suas leis, executando-as a fim de evitar a reincidência de escândalos.