No Brasil, desde a inconfidência mineira, os minérios naturais foram intensamente explorados, principalmente, na região de Minas Gerais, onde ocorreu o rompimento da barragem no município de Mariana, e anos mais tarde houve a reincidência desse crime ambiental na barragem de Brumadinho, fato esse que comprova a displicência por parte da população de maneira geral com segurança dos cidadãos que residem perto dessas barragens e com o meio ambiente. Esse panorama adverso explicita a necessidade de um conduta mais arrojado do Poder Público e da sociedade em geral em prol de evitar que acidentes como esses voltem a acontecer. De fato, o impacto ambiental desse gênero de acidente é de extrema preocupação. Todavia, os cidadãos, seja por desinformação ou displicência, não possuem o conhecimento acerca desses impactos, que podem dizimar faunas, cidades e causar um intensa poluição no solo devido as restos de minérios tóxicos jogados na barragem. Nesse contexto, percebe-se a irresponsabilidade do governo com a educação no país, transgredindo as leis corroboradas pela Constituição Federal de 1998 que garante a todos os indivíduos o acesso à educação, saúde e segurança. Acresça-se, ainda, que a irresponsabilidade de muitos profissionais brasileiros é oriunda de uma precária educação oferecida pelas famílias e escolas, que, em muitos casos, configuram a reincidência de acidentes como um evento normal, visto que crimes ambientais como ocorreu na cidade de Mariana não foram suficientes, diante a desinformação da população, para que as demais barragens do país fossem analisadas por engenheiros ou até alteradas conforme seu tempo de vida útil ou tecnologia ultrapassado: considerada por muitos especialistas a causa do acidente, porém nada ainda foi confirmado com exatidão. Sob esse viés, o pensamento do vocalista Renato Russo ilustra bem essa situação, "Ninguém respeita a Constituição, mas todos querem ver o futuro da nação". Dessa modo, a fim de atribuir educação ao povo brasileiro e atenuar essa problemática, compete ao Poder Público, do âmbito municipal ao federal, promover não só o redirecionamento de verbas para instituições de fiscalização, mas também investir em escolas com a criação de debates e palestras acerca do quão incompetente é a população permitir que tal tragédia como a de Mariana aconteça novamente, ressaltando a importância de se aprender com os erros, por intermédio da divulgação nos transportes midiáticos, a exemplo do Facebook e Instagram, a fim de conquistar o apoio da população e conceder o avanço da sociedade. Além disso, cabe às famílias e universidade promover, por meio de encontros diários, debates acerca das consequências desses desastres no meio ambiente e na população que reside em volta do local, a fim fazer valer os direitos constitucionais.