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Redação sem título.

Tema de redação: ENEM 2017 - Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil

Redação enviada em 06/11/2017

Com a expansão da internet como meio de informação, a questão que envolve deficientes físicos, como indivíduos privados de audição, ganhou destaque no debate social. Todavia, o preconceito com os surdos e o despreparo da sociedade em incluí-los nos âmbitos da comunidade corroboram para que essas pessoas fiquem à margem da população brasileira. Nesse viés, cabe salientar os desafios desse assunto. Einstein, físico alemão, celebremente enunciou: “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” Nesse sentido, os surdos no Brasil ainda enfrentam muita discriminação de grande parte da população, que os veem como inferiores e incapazes, ao subjugar suas habilidades e talentos. Dessa forma, a maioria dos que são privados de audição não conseguem a oportunidade de adentrar no mercado de trabalho, visto que parcela significativa das empresas não possuem vagas inclusivas para esses portadores de necessidades especiais. Ademais, poucas instituições de ensino no país estão preparadas para receberem um aluno com deficiência auditiva, devido à falta de ciência na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na escassez de cursos voltados para o desenvolvimento de outras habilidades dos surdos, e na privação de educadores nessa área. Esse fato, por sua vez, colabora para a exclusão social dessas pessoas e, consequentemente, para perdas grandiosas que os talentos das pessoas deficientes auditivas poderia trazer para a comunidade, a exemplo do compositor Beethoven, que perdeu a audição ao longo dos anos, mas contribuiu maravilhosamente para o progresso da música clássica mesmo sem escutá-la. Torna-se evidente, portanto, a extrema necessidade de suscitar essa questão no Brasil. Para tanto, é imprescindível que as escolas e as universidades promovam debates e palestras com toda a comunidade a respeito da urgência da inclusão de surdos no ambiente educacional, bem como disponibilize cursos de LIBRAS e de desenvolvimentos das habilidades desses deficientes físicos. Além disso, é fundamental que o Ministério do Trabalho institua cotas nas vagas de emprego para pessoas privadas de audição, a fim de congregá-las ao mercado de trabalho, como forma de ampliar a participação social delas e extirpar o preconceito. Desse modo, a sociedade será mais justa e igualitária.