A dificuldade para a formação educacional de surdos no Brasil é grande devido ao preconceito e falta de infraestrutura enfrentados. Na série de televisão e histórias em quadrinho do herói “Demolidor” retratam um personagem cego que supera sua deficiência lutando contra os vilões da cidade por ter seus outros sentidos aguçados. Na ficção o personagem supera suas dificuldades e enfrenta problemas comuns na realidade de deficientes auditivos brasileiros, portanto esses problemas devem ser sanados (ou alterados). O art. 5 da Constituição Federal brasileira garante a todos, sem exceção, o direito à educação pública em complemento com a Lei 13.146 de 2015 que garante o ensino da Libras para assegurar a autonomia e participação do aluno. Entretanto, a falta de infraestrutura no ambiente escolar e de profissionais adequados é um grande empecilho encontrado pelos surdos. Segundo dados do INEP, o número de matrículas de surdos para educação básica diminuiu gradativamente de 2011 para 2016 tanto em classes comuns quanto em classes especiais. Além de problemas na educação, os surdos ainda enfrentam preconceito no mercado de trabalho, muitas vezes por serem subestimados em sua capacidade. Dessa forma, a sociedade deve se adequar às leis e o poder público deve tomar as atitudes necessárias. Portanto, as dificuldades que os surdos enfrentam no Brasil precisam sem erradicadas. Primeiramente o poder público deve separar uma parte dos impostos arrecadados para investir em infraestrutura nas escolas e na contratação de profissionais adequados. Aliado a isso, divulgar junto com o Ministério da Educação campanhas midiáticas informando e incentivando os surdos a se matricularem em escolas de educação básica, para gerar oportunidades futuras desses alunos ingressarem no ensino médio e superior. Assim, suprindo as necessidades e deficiência dos surdos, garantindo uma inclusão social plena de direitos e oportunidades.