A questão da formação educacional de surdos não é um tema atual, fato observado historicamente quando Dom Pedro II criou a primeira escola para surdos no Brasil em 1857. Apesar disso, a inclusão de deficientes auditivos na educação brasileira ainda precisa melhorar muito. É importante conhecer as causas e consequências dessa situação para que se possa encontrar uma solução. Em uma análise inicial, é preciso entender o que causa dificuldades na hora de matricular alguém com limitação auditiva nas escolas brasileiras. Desde 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como segunda língua oficial do país, no entanto, quinze anos depois, ainda é observado que não se é ensinada na maioria das escolas. A grande maioria dos professores não se encontram capacitados o que torna o desafio da inclusão ainda mais árduo. Diante da falta de capacitação de grande parte dos educadores para se comunicar e lecionar em libras, a sociedade tende a permanecer inalterada. É irônico oficializar a língua para surdos como a 2ª oficial do país e não trazer para a realidade dos brasileiros. Como consequência, é observado que as pessoas não possuem a habilidade de comunicação com pessoas deficientes auditivas, pois, não aprenderam nas escolas, deixando a sociedade ainda mais inascessível. Segundo Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado natural até que uma força atue sobre ele, trazendo essa teoria para a problemática, é necessário que se aplique uma força forte o suficiente para facilitar a formação educacional de surdos no Brasil. Urge que o Ministério da educação defina como disciplina obrigatória no ensino básico o estudo da libras, capacitando professores, assim, a sociedade se tornará mais acessível para todos.