Durante o auge do regime Nazista, no século XX,vários deficientes foram perseguidos e executados,visto que eram considerados uma ameaça à pureza genética. Hodiernamente, no Brasil, são muitas as barreiras que impedem a inclusão de pessoas com deficiência, sobretudo do deficiente auditivo no âmbito educacional. Isso se evidencia devido o preconceito em consonância com a falta de políticas públicas. É importante pontuar,de início, que o preconceito está entre as causas do problema. Por não conseguir visualizar as diferenças como algo comum,vários alunos não só agridem fisicamente os surdos, como também os excluem de seus círculos de amizades,o que além de dificultar a integração desses estudantes,também contribui para a evasão escolar dos mesmos. Consoante Durkheim,a sociedade pode ser comparada a um corpo biológico por ser,assim como esse,composta por partes que interagem entre si. Desse modo,é importante que os setores da sociedade olhe com mais atenção para a causa dos surdos,pois interfere no fim social. Outrossim, a falta de acessibilidade agrava a situação. Por não ter um profissional de libras nas escolas brasileiras,o ambiente que,em tese,deveria proporcionar a inclusão de todas as pessoas,acaba fazendo o papel avesso. Segundo a Constituição Federal,todo cidadão deve ter direito a educação básica. Logo,torna-se fundamental reverter o atual quadro,para que a educação seja de fato democrática. Dessarte,a fim de atenuar o preconceito e propiciar as condições mínimas necessárias para a formação educacional dos deficientes auditivos, é necessário que algumas medidas sejam tomadas. Em relação ao preconceito, é importante que o Ministério da Educação promova palestras,ministradas por professores especializados, no ambiente escolar,mostrando que as diferenças existem e precisam ser respeitadas. A mídia pode ajudar nessa questão, divulgando essas palestras em seus programas e propagandas, para que um público maior seja alcançado, diminuindo o preconceito dos estudantes. Ademais,o poder legislativo do país deve criar uma lei tornando obrigatória a presença de pelo menos um intérprete de libras nas salas de aulas que conterem deficientes auditivos. Assim,a educação será de fato democrática como assegura a constituição.